Primitivismo
Estou preso no tempo longe de meus sentimentos. Explicado, pois ela esta próxima de mim, a minha amada, minha inspiração. Tento apenas expressar-me, falar o que sinto, mas, não consigo, não sou dono de meus movimentos, mesmo quais calculados.
Diante daqueles olhos que deixam-me trêmulo. Sou apenas, sou nada, algo que passou, ou que passará. Admiro seus cabelos ondulados jogados ao vento, flutuo em teu magnífico cheiro suave deixado por ti.
Tenho tua face em minha sala, a mesma em que me deu um sorriso simples, e justamente qual me derrubou, flechou-me. Chamo o quadro de tua beleza de “Amada amante”.
Olho no espelho e vejo um primata, animal, sem expressão, com frio de amar, e com um fogo ardente dentro da alma, possuindo o corpo. Não descobri como dominar o fogo do amor, dos meus sentimentos inconsciente.
Pobre Sapiens que ama, mas não sabe como amá-la, agir ou simplesmente deixar acontecer. A evolução humana aconteceu através primitivismo da escrita, da comunicação, e da descoberta do amor. Meu primitivismo me coroe, sofro contrastes, sofro de amar tal linda mulher.
Olho para teus olhos azuis no quadro que pintei com meu mais puro sentimento. E sinto que, um dia não tão distante te terei, não mais em meus pensamentos e sonhos, em um quadro ou num simples retrato.
Tomo coragem para dizer que a amo, porem não farei de uma vez, simplesmente deixarei que me percebas.
Olhe, e veja-me minha amada amante, é apenas isso que lhe imploro. Caso contrário, nunca saberá tamanho do amor que sinto por tal bela mulher.