LÁPIDE E, LÁPIDE!

Aqui jazem,

Inseparáveis:

O desrespeito e

A covardia;

O maltrato e

A ingratidão

O esquecimento e

A vilania;

O abandono e

A preguiça

O ódio e

A desavença

O demérito e

Sua ganância

Pares medíocres e vulgares,

Todavia, aqui bem enterrados.

A lápide, uma lembrança!

De que as impurezas são solidárias entre si,

Entretanto, por mais que durem, não se eternizam.

Embora pareça efêmero o amor e suas tendências, não o são, e quando dormitam em sepulcros não é mais que um aguardo misterioso pelo crescimento do consorte; por ser o amor essencialmente, imortal!

E na lápide um compartilhar de saudades e afortunadas lembranças!

Cláudia Célia Lima do Nascimento
Enviado por Cláudia Célia Lima do Nascimento em 20/10/2008
Reeditado em 21/10/2008
Código do texto: T1238914
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