Um convite
Descobri que tudo o que escrevo...
Não é estático.
Que tudo que escrevo...
Tem vida própria.
Volátil, mas não volúvel.
Seguem de encontro aos corações...
E por não aceitarem as amarras,
E tão pouco serem aprisionadas,
Descubro mais uma vez,
Que meu papel diante de toda essa imensidão,
É bem singelo...
Sou apenas um interlocutor.
Um mero narrador.
Um veículo! Para que tudo que escrevo,
Saia de um mundo inanimado
E passe a ter alma! vida!
Um pulsante coração!...
Que caminhe pelo mundo com seus próprios pés,
Embalados em braços universais.
Lidos por diferentes povos, de diferentes línguas.
Pois falar de sentimentos,
É falar das coincidências da vida
E falar dessas coincidências,
É o mesmo que chegarmos à conclusão,
De que não somos únicos, ou os únicos.
Somos sim, corações irmanados pelo belo.
Sincronizados na arte de escrever,
Ler e se emocionar.
Então! Gostaria de convidar a todos para um brinde.
Brindemos! As nossas maiores riquezas!
Um brinde aos nossos sentimentos!