Um convite

Descobri que tudo o que escrevo...

Não é estático.

Que tudo que escrevo...

Tem vida própria.

Volátil, mas não volúvel.

Seguem de encontro aos corações...

E por não aceitarem as amarras,

E tão pouco serem aprisionadas,

Descubro mais uma vez,

Que meu papel diante de toda essa imensidão,

É bem singelo...

Sou apenas um interlocutor.

Um mero narrador.

Um veículo! Para que tudo que escrevo,

Saia de um mundo inanimado

E passe a ter alma! vida!

Um pulsante coração!...

Que caminhe pelo mundo com seus próprios pés,

Embalados em braços universais.

Lidos por diferentes povos, de diferentes línguas.

Pois falar de sentimentos,

É falar das coincidências da vida

E falar dessas coincidências,

É o mesmo que chegarmos à conclusão,

De que não somos únicos, ou os únicos.

Somos sim, corações irmanados pelo belo.

Sincronizados na arte de escrever,

Ler e se emocionar.

Então! Gostaria de convidar a todos para um brinde.

Brindemos! As nossas maiores riquezas!

Um brinde aos nossos sentimentos!

Kellen Cristine
Enviado por Kellen Cristine em 20/10/2008
Reeditado em 07/06/2009
Código do texto: T1237672
Classificação de conteúdo: seguro