Despedida

Um coração trancafiado, cheio de ódio

Sentimentos de rancor preenchendo-o,

Como alcançar a liberdade?

Como me livrar das ciladas que da vida?

Um caminho negro

Onde a penumbra dos servos do mal tira-me a visão!

Como poderei enxergar?

Quem poderá me fazer enxergar?

Um ser afundando na solidão

Sufocado pelas sombras de meu coração

Tento reerguer-me neste mar de angustia

Onde me despedirei

Não deixe que a solidão o tome

Nunca persista à espera de um amor

Não faça de ilusões a vida de outros

Nunca engane um amor

Lembranças de alguém que amou

(22/07/05 – sexta-feira)