TRAVESSIA.

A Vida se fez fecunda e me chamaram Zigoto,

No recôndito do ninho, um só emaranhado de células, fui aí Embrião,

Se não há o que discutir sobre o sexo dos anjos, por algum tempo fui menino e menina, e assim fui, Anjo!

Transformou-me a Vida em feto, que logo deixei de ser, passando a um lindo Bebê.

Segui, e fui menina sapeca quando criança.

O dia-a-dia me trouxe os sabores da vida e as experiências do mundo me fizeram Mulher.

Mulher mãe,

Mulher, mulher;

Mulher com vida;

Mulher crente e cheia de pecados

Cativa da esperança;

Fiel a um só amor.

Na travessia da vida, vencidas algumas fases,

Hoje chego ao que sou, simplesmente, Mulher!

Que se encanta ao cantar os dias, o amor e a Vida.

No encanto não se reconhece, deixando de ser quem é,

Passando ao mais incógnito - Trovador!

Cláudia Célia Lima do Nascimento
Enviado por Cláudia Célia Lima do Nascimento em 16/10/2008
Código do texto: T1231731
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.