Quando o muito é pouco.

É uma história, pequenina. Que começa quase sempre pelo modo prosaico que, ao fim, o amor se dispõe.

Dentro da desilusão, um caos que desconfigura as cenas, tornando os sentidos mais apurados, e as convicções desfeitas.

É quase tarde para as dúvidas. Covardia injuriada pelas atitudes de decompor corações. Perde-se tudo neste momento. A auto-estima se lamenta, piedade para ela.

Felicidade ainda é o quase composto. O quase tudo, menos, quase nada.

Aonde fui parar, depois que sai de cena? Que descompasso é este? Tenho errado na música, e por isso, tantas vezes, a falta de inspiração.

Retira, muda tudo, traz de volta, repete novamente pra mim a música do Cartola, à interpretação do Cazuza. A música é triste, lastima, e não envaidece. Mas o mundo ainda é um moinho.

É mais uma noite que chega, sobre pensamentos prostados, sem leveza e sobre uma percepção que tenho dedilhado palavras de uma maneira pesada.

Quem dera não dizer, mas eis que surge, e livre-me de não ter a certeza que é estado da alma. Como algo que sobra de alguém que muito se quer, quando na verdade, corresponde a pouco, e o muito, pouca coisa é.

E quando respiro, acabo me conformando. Eu ainda sinto falta.