Fase terminal
Nosso amor começou, de forma pura e inconseqüente.
O que importava era nosso coração, que ordenava que cada vez mais precisássemos um do outro.
Eu, mais velho, mais sofrido, mais certo.
Você, mais bela, mais egoísta, mais amada.
O amor aumentou, de forma pura e inconseqüente.
Que maldade existia nele? Não havia mácula sequer nos dois corações. Existia um sempre eterno bem-querer.
Eu, como sempre, entregue por completo às ordens do coração.
Você, crescendo. Influência, inveja, falta de juízo.
O amor se abalou, de forma pura e inconseqüente.
Não havia maldade. Todos brigam, todos discutem, todos fazem as pazes. É normal (e simples).
Eu, inocente.
Você, gelo.
E o amor acabou, de forma vil e inconseqüente.
Já não importam as lágrimas, a sinceridade, o amor em si.
Você, crescida, pensando que pensa, má.
Eu...