Imaginação
De repente era eu,
Eu era quem estava lá:
Meu braço direito, a harpa;
As veias pulsantes, as cordas.
Tocando com a alma fervendo,
O coração cheio de amor
Melodicamente balbuciado
Em terras fantasmas,
Desabitadas e escuras,
Ocultas.
Os sussurros espalhavam-se
E eu não os ouvia.
Era surdo, louco.
As areias me sugaram
E noutro mundo caí.