Gostaria de despertar entre flores,
Ser apenas um mortal,
Carregando feliz minhas dores,
Viver tranquilo,
Ouvindo os enterrados
em pensamentos...
Buscando as
Verdades a cada dia,
Aprontando todas na folia,
Sou um simplorio campones,
Sem o antigo e vermelho entusiasmo,
Percebo o falecimento
de nosso indisciplinado sistema,
Ausente as correias para se flagelar dos castigos.
Onde estão as respostas???
Se presente as mentiras me retiro!!!!
A chuva cai cor de sangue,
Provocando uma mutidão
Encolhida a sombra da vergonha, 
Recebendo o líquido espesso e assustados...
Você que neste momento me consome,
Se tens mente orgulhosa,
Pensa com indiferença,
Qual é a minha crença???
Mas como não pode
cravar-me com uma flecha,
Me deleta,
Sem amargura,
Sem brandura,
Em golpes estilosos,
Mas continua
Vivendo dentro desta
Caixinha oxidada e obscura,
Respirando de quando em vez
O voraz vento da falsa indecente indiferença.....
Kulayb
Enviado por Kulayb em 01/10/2008
Código do texto: T1205398
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