mãos

Perto da tranca do portão, sorriu infeliz puros delírios.

Era quase seis tarde.

Ontem também havia verdades entre os trincos da porta.

Durante os sonhos, um pouco de solidão a queimar o travesseiro.

Era quase três da madrugada.

A felicidade foi sempre algo incontestável a se chegar viver.

Um beijo selaria um romance de 100 anos.

Um tempo em que não importa mais.

Um acenar de mão revelaria um triste adeus. Saudade. O fim.

Destrancara as mãos.

Quaresma
Enviado por Quaresma em 08/03/2006
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