A viagem tão sonhada

O universo parecia intransponível para Esther, mas um dia, ela descobriu que havia caminhos até então desconhecidos, que poderiam levá-la além da sua imaginação. Lá foi ela, desbravar as estradas do imaginário. Buscou um livro e se pôs a lê-lo de uma forma diferente, usando a imaginação como um meio de transporte para chegar onde queria.

A viagem parecia longa, às vezes, interminável, mas sempre era preciso parar no meio do caminho, pois havia tanta beleza em sua volta que não lhe permitia seguir em frente, sem admirar aquelas imagens quase reais.

Esther foi percebendo que sua viagem seria maravilhosa e inesquecível, pois desde o início pode perceber que a força do pensamento poderia levá-la às profundezas do mar mais distante, ao relento bem próximo dela. Ela poderia escolher quem seria sua companhia nessa viagem dos sonhos encantados e principalmente, o paradeiro desse trajeto.

Um livro, uma história encantada, palavras, apenas palavras que só precisavam de quem as decifrassem e lhes dessem sentido. O lúdico faz parte da história e Esther passa a fazer parte dela, numa viagem sem destino determinado, sem data de chegada, sem data de retorno, só o lúdico importava no seu mundo imaginário.

O mundo das palavras é surpreendente e fazia com que Esther vivesse uma realidade inesperada e apaixonante, colocando-a em contato a um universo até então desconhecido. Ela descobriu através da leitura, uma maneira de sair mundo afora, em busca do novo, do ilusório, mundo esse que permitiu que sua imaginação a conduzisse por caminhos tão distantes e agora lhe pareciam tão próximos e tão reais.

. Por mais intransponível que uma viagem possa parecer, para Esther não mais acontecerá, pois ela descobrira o caminho para fazê-la e como chegar ao seu destino: o mundo das palavras, esse é o verdadeiro caminho.

CLAIR 27/09/2008

Clair Edelweiss
Enviado por Clair Edelweiss em 27/09/2008
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