Dúvidas
Dúvidas severas, por quem me tomas,
Se o que as tomam não é o mesmo que a mim?
Dirias absurdamente forjada,
Absolutamente frígida,
Que de tal perfídia infame e lastimável
Não sairías ilesa,
Nem viva.
Mato-te, pois, fria amiga,
Por não querer tua companhia.
Teu acalanto, despenso.
Tua sombra, renego.
Teu auxílio, desconheço.
A ti mesma, não sei se me lembro...
Ora, retira-te incógnita!
Basta de interrogações!