Na imensidão do Vazio

Em um lugar onde não existe tempo e consciência, nem vida e quase nenhum tipo de sentimento, mora um ser só!

Intitulada como “Ela”, lá “Ela” tenta abrir os olhos e ver uma dimensão que não existe, tenta enxergar o vazio, num oco onde nem o ar sonha em chegar.

“Ela” diz em seu pensamento só: Que mundo é este? E descobre que pensa, logo vê que pode andar e ir à direção ao nada, e logo o vazio a abraça.

Penso existo? Existo penso? Isto ecoa sem fim em sua mente.

Não há cor, nem som, frio, e gosto, ou lembranças, há apenas “Ela”.

Em um lugar estranho “Ela” se move e se sente só.

Então “Ela” descobre á tristeza ao contatar que “Ela” só não basta um sufocar á machuca então “Ela” descobre a dor, fica indignada com isto novo, e descobre a irá.

A sua mente precária trabalha em função dessas coisas, e o que são? “Ela” se pergunta.

E da o nome de sentimento e vê que logo surge uma luz, e distingue o que é escuro.

Após pensar “Ela” vê que gasta algo em troca e chama de tempo.

Sua mente, seus sentidos apontam: Quem sou? O que sou? Como sou? Onde estou?

“Ela” se questiona e andando sem rumo pensa não há resposta, acha o resto de sua criação e dele faz um “Outro”, “Ela” aprende a contemplar o que foi feito e descobre a alegria, mas o que o “Outro” é? O que o “Outro” faz? O “Outro” existe se pensa? O passa a pensar por que existe? E o “Outro” se da conta de si e se da conta de “Ela”.

Ambos não entendem bem o que cada um é, mas se comunicam de uma maneira unicamente deles, o “Outro” vaga pelo vazio e passa tempos fazendo isto “Ela” o quer ter do lado e sente o que denominada como ciúme a ponto de não querer que o vazio existisse mais.

Mas como seria o não vazio? Como seria? Percebe que o “Outro” se adapta rápido e logo aprende o “Tudo” daquele nada e “Ela” descobre também a inveja, vai vendo que o “Outro” cria, mas só que faz “Coisas” sem o que ela denomina consciência o “Outro” fica triste e “Ela” passa ter algo estranho dentro de si e cria a empatia o sentimento do o “Outro” sou eu, assim “Ela” diz, e com isto conclui que criou junto o sentimento de igualdade.

O Tempo pensa e vão vivendo junto agora numa “Coisa” que criaram, “Ela” já não lembra do antes do “Outro” e para a alegria de ambos “Ela” o denomina “Ele” e descobrem o amor, “Ela” diz que já não suporta ficar sem velo por “Coisa” alguma e sente o sentimento que “Ele” diz: Saudade”. A existência vai passando pelo tempo á fora lentamente, até que “Ele” sente dor e deixa de existir, na tristeza o sentimento por “Ela” detestável, descobre a morte e junto dela descobre o principio em um sentimento que “Ela” diz ser pior que a tristeza: A solidão.

E por fim também deixa de existir.

Pois realmente descobre algo, dolorosamente, que só é vazio quando não há o “Outro”, por que o “Outro” é Tudo.

Jennifer Alves
Enviado por Jennifer Alves em 24/09/2008
Reeditado em 09/03/2009
Código do texto: T1194355
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