Crise, Que Crise?
De uma crise americana,
Com hipotecas, sob ameaça de execução,
Subprime era o seu nome,
Como conseqüências de uma má-gestão.
E nessa quebradeira generalizada,
Deixaram a bolha crescer,
Os efeitos foram imediatos,
De uma crise pra valer.
Esses empréstimos extremamente perigosos,
Com reflexos na economia global,
Desacelerou-se os investimentos,
Nesse nosso mundo desigual.
As Bolsas de todo mundo perderam,
Gerando um forte dano colateral,
Nestes momentos de turbulência,
Acionistas incrédulos, acabaram se dando mal.
E no cassino de Wall-Street,
Com a quebradeira dos bancos em plena profusão,
Muita gente perdeu dinheiro,
Sem saber ao certo, a verdadeira razão.
Quando o mercado não se ajusta sozinho,
Precisa de nova regulação,
A ordem, reduzir-se os gastos públicos,
Numa nova formatação.
Pior é quando precisam botar ordem na casa,
E para acabar com a confusão,
Resolvem passar para o contribuinte,
Um novo aumento na arrecadação.
Mas aqui no Brasil, diz o nosso presidente,
Crise, que crise? O nosso pré-sal agüenta qualquer pressão,
Hoje podemos tudo,
Afinal, o petróleo é nosso, e somos uma nova nação.