Dentro de nós
Agora sei, o que é escrever na areia. Um dia vem uma onda e apaga tudo, sobra a energia transmutada em outras esferas da vida.
Esvazio-me, completo-me, há, à minha frente, apenas um papel virtual, mudo, surdo, inerte. Um lápis, uma caneta, um tinteiro, uma máquina, eletrônica, tanto faz, ou não faz diferença.
Seremos sim merecedores pois lutamos, batalhamos, fazendo a nossa parte, aqui, ali, afinal somos apenas humanos. Declaro aberta a sessão do amor eterno, da guerra infinita contra o mal, esse nosso defeito principal, que cegos não podemos enxergar, mas o milagre da vida traz pra nós a luz e basta só um milionésimo de segundo para compreendermos a essência de tudo e renascermos para o paraíso, bem aqui, dentro de nós.
Preparo-me. Há indícios de uma nova e verdadeira vida, sem desejos físicos, vícios indevidos, clamores, rumores, rubores, sofrimentos. Ilimitada quanto ao amor, ao bem, à paz, à doação, à felicidade plena, ao carinho, à devoção, ao ardor, à simplicidade, ao querer, às realizações, ao saber, ao sorriso, ao esplendor...há sim, Deus nos reservou!
Vem-me à tona o geiser da agonia mortal, impávida, colossal, abissal. Ao lado um vulcão, da temperança, vida e glória, da lava que apaga e transforma. Dentro de nós...Aí está a chave.
Agora sei, o que é escrever na areia. Um dia vem uma onda e apaga tudo, sobra a energia transmutada em outras esferas da vida.
Esvazio-me, completo-me, há, à minha frente, apenas um papel virtual, mudo, surdo, inerte. Um lápis, uma caneta, um tinteiro, uma máquina, eletrônica, tanto faz, ou não faz diferença.
Seremos sim merecedores pois lutamos, batalhamos, fazendo a nossa parte, aqui, ali, afinal somos apenas humanos. Declaro aberta a sessão do amor eterno, da guerra infinita contra o mal, esse nosso defeito principal, que cegos não podemos enxergar, mas o milagre da vida traz pra nós a luz e basta só um milionésimo de segundo para compreendermos a essência de tudo e renascermos para o paraíso, bem aqui, dentro de nós.
Preparo-me. Há indícios de uma nova e verdadeira vida, sem desejos físicos, vícios indevidos, clamores, rumores, rubores, sofrimentos. Ilimitada quanto ao amor, ao bem, à paz, à doação, à felicidade plena, ao carinho, à devoção, ao ardor, à simplicidade, ao querer, às realizações, ao saber, ao sorriso, ao esplendor...há sim, Deus nos reservou!
Vem-me à tona o geiser da agonia mortal, impávida, colossal, abissal. Ao lado um vulcão, da temperança, vida e glória, da lava que apaga e transforma. Dentro de nós...Aí está a chave.