Era uma vez uma mulher,
Ela, uma alma limitada e simples,
Marcada pela vida,
Deixou-se encrusdecer...
Mesmo na sua essência sendo sensível,
Apesar de tantas sombras,
Guardava belas canções,
Coisas belas que fluíam,
Que emanavam das profundas águas
De seu coração...
Pena esse ser tão belo de sentimentos,
Viver escondida de si mesmo,
Afundando na escuridão da mágoa...
Distanciando-se de seu tempo de menina,
De sua voz tão solta e expressiva,
Que comovia a todos que a escutavam
Desde o primeiro acorde até o último...
Espero que nunca se afunde,
Que nunca se perca totalmente,
Que brilhe em seu coração
A chama da vida
Que é muito maior que qualquer dor alojada,
Que cura a tudo e não é vencida por nada.

ADRIANA CARLA
Enviado por ADRIANA CARLA em 22/09/2008
Reeditado em 23/09/2008
Código do texto: T1191187
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