Citando livremente um dos maiores titãs entre os historiadores da era contemporânea, o inglês Eric Hobsbawm ( em Breve Século XX? , ou em  Tempos Interessantes?, ou noutra obra?), que aliás discordou da expressão-título de seu amigo historiador, também britânico,   E. J. Thompson, Pessoas Comuns, preferindo problematizar pra Pessoas Extraordinárias (líderes populares), como todos nós  :

    Tanta gente interessante nas ruas, praças, bares, parques.

    Mas até um certo momento são da massa indiferente pra nós, muitas vezes por falta de iniciativa da gente ir ao encontro delas.

    Todavia, depois de criado, por alguma forma, alguma aproximação, algum vínculo, nos apaixonamos e aquela(s) certa(s) pessoa(s) já não é mais indiferente para nós e somos capazes de grandes esforços, de fazer grandes coisas por ela.

   Por que a gente é assim...? --- admira-se Cazuza.

   Hegel, filósofo alemão do XIX adendaria: e nada se faz de grandioso a não ser movido por uma grande paixão...(Amém, Hegel !  Que grande paixão (ainda que discordando de você que prefere um tanto maniqueistamente que o problema seja colocado em termos de que seja mais relevante o encontrar uma cabeça pra paixão do que uma paixão pra cabeça) produza melhores frutos que pequena tristeza ! ! !


---Gabriel da Fonseca.

---Às Amigas Amadas; À Adorada ESTRELA; Criação 0011; 12/2006.