RIO DE HORROR
Quero voltar a sorrir,
No meu Rio quero rir.
Como antes ouvir
lindas prosas, belos versos.
Nas quentes noites olhar o céu...
Prescrutar o universo
E, sem medo de acordar,
desse enlevo,com um balaço no peito.
Quero ouvir outro estampido,
dos fogos de artifício.
Rio do riso e do samba,
Da bela Copacabana,
E mulatas mais que belas.
Cidade Maravilhosa...
Cidade cartão postal,
Que o crime organisado
Transformou...
Em uma cidade de horror.
Nas favelas do meu Rio,
O anormal é normal.
O exército empunha armas,
em busca de um arsenal,
Deles próprios roubado
... Ousadia sem igual!
Dos telhados dos barracos,
celulares anunciam...
Crianças de arma em punho,
em plena luz do dia!
O cidadão desarmado
- "campanha vitoriosa"-,
Em contrapartida, os malandros,
com seus arsenais aumentados.
Qualquer dia, nessa cidade,
onde o anormal é normal
... O "Cristo Redentor" de braços abertos,sairá de sua posição:
Cruzará os seus braços,
Defendendo-se então,
Para que as balas perdidas,
Não lhe atinja o coração!
Poema escrito, profeticamente, no ano de 2008
Quero voltar a sorrir,
No meu Rio quero rir.
Como antes ouvir
lindas prosas, belos versos.
Nas quentes noites olhar o céu...
Prescrutar o universo
E, sem medo de acordar,
desse enlevo,com um balaço no peito.
Quero ouvir outro estampido,
dos fogos de artifício.
Rio do riso e do samba,
Da bela Copacabana,
E mulatas mais que belas.
Cidade Maravilhosa...
Cidade cartão postal,
Que o crime organisado
Transformou...
Em uma cidade de horror.
Nas favelas do meu Rio,
O anormal é normal.
O exército empunha armas,
em busca de um arsenal,
Deles próprios roubado
... Ousadia sem igual!
Dos telhados dos barracos,
celulares anunciam...
Crianças de arma em punho,
em plena luz do dia!
O cidadão desarmado
- "campanha vitoriosa"-,
Em contrapartida, os malandros,
com seus arsenais aumentados.
Qualquer dia, nessa cidade,
onde o anormal é normal
... O "Cristo Redentor" de braços abertos,sairá de sua posição:
Cruzará os seus braços,
Defendendo-se então,
Para que as balas perdidas,
Não lhe atinja o coração!
Poema escrito, profeticamente, no ano de 2008