UM OLHAR AO HORIZONTE
Uma porta para o mundo.
Talvez o sol?
Que mundo é esse
que esconde os bons em degredo,
por-de-sol cavernoso
aos sentimentos arenosos
dos olhos que têm medo?
Já não há a pétala branca
nas perspectivas noturnas da alma,
já não mais a lenda, a fábula,
tudo é água...água...
Nada digas se as folhas foram
destroçadas pelos ventos.
A música vem tão somente
da árvore em seu silêncio e o exterior
é passo movediço. Existo.
Grão em angústia de raio
na seara imensa da alma.
O sol por testemunha passeando os olhos
até onde Deus também se põe
em seu ocaso - íris dos sonhos daqueles
a quem ama.
Foto: cedros do Líbano
(Direitos autorais reservados).
Uma porta para o mundo.
Talvez o sol?
Que mundo é esse
que esconde os bons em degredo,
por-de-sol cavernoso
aos sentimentos arenosos
dos olhos que têm medo?
Já não há a pétala branca
nas perspectivas noturnas da alma,
já não mais a lenda, a fábula,
tudo é água...água...
Nada digas se as folhas foram
destroçadas pelos ventos.
A música vem tão somente
da árvore em seu silêncio e o exterior
é passo movediço. Existo.
Grão em angústia de raio
na seara imensa da alma.
O sol por testemunha passeando os olhos
até onde Deus também se põe
em seu ocaso - íris dos sonhos daqueles
a quem ama.
Foto: cedros do Líbano
(Direitos autorais reservados).