Amo-te ( concluindo um ciclo)
Amo-te e transfiro em letras o sentir do amor, transfiro, pois que amar não se traduz se expressa.
Expresso em palavras, no percorrer da caneta no papel, ou no compartilhar este amor com teclado e computador.
Quis meu coração esta expressão paciente, em poesias diversas que juntas ou isoladamente chegassem a ti num átimo de encantamento, não só a ti, mas a todos que comigo partilham deste poetizar. Poetizei então em tentativas lúcidas e febris, transpostas em versos ansiosos por chegarem a ti e te enamorarem como está enamorado meu coração do teu.
Trovas inspiraram poesias que inspiraram Soneto que se transmutou em Rondel que se reduziu em Tanca que se resumiu em Poetrix que em Acróstico culminou que inspirou Letrix que se fez frase, pensamento, prosa e não apenas um condensar diverso e divertido com palavras, mas um esforçar de inspiração para te presentear com um declarar de amplidão. Manifesto amor que ressoa, transforma, angaria enquanto doa.
Fala expressa expõe em letras e porque não em cores, sons, energias, infindos e renováveis. Refino de sentimento.Condutor do existir.
Amo-te então e isto não significa que o expressar finda, se delimita. Tal expressar cumpriu um rito e um desejo, uma etapa.Mas o amor na sua inexata exatidão prosseguirá em gestos, palavras,vozes, encontros, expandirá quando nas letras, papéis, dedicatórias não mais couber.
É fluido, energia...
É amor, e assim prosseguirá...