O que eu quero da vida
Um canto me impede o passo, então recuo. Atrás de mim, a marcha me atropela, levando-me para um pouco mais longe. Não muito,
mas o suficiente, enquanto perco de vista o objetivo. De vista, não, de audição. Ali, sôfrego pela beleza de vozes e tocares, e a turba luta para manter-se no rumo. Eu perdi o meu. Perdi, não: achei.