Suspira, meu bem
Ela repousou seu olhar em minha direção.
Não pude movimentar mais nenhum músculo.
A idéia de ter um observador me deixa apreensivo.
Me custa levantar dessa cama e mostrar como o tempo se passou em meu corpo.
Ela não descansa os olhos, estão ali atentos ao meu controle.
Eu a domino vagarosamente, sem sequer tocar-lhe a pele.
O silêncio de suas esmeraldas me fascinam e me fazem temer que as jóias mais preciosas me desapareçam.
O resgate não é a melhor maneira de tê-la.
Vou suspender as palavras, seus lábios respondem às batidas de seu corpo voluptuoso.
Prendo-a em minhas mãos grandes e dali ela não se solta.
Suspira, meu bem.