SAUDADE [XI]

Querido a saudade é tamanha que já começa a doer. Tenho saudade dos dias que ficava olhando seus olhos e parecia ver neles o sol de outono se derramando através de seu olhar atento e apaixonado;

Olho o infinito e a saudade parece querer tocar o horizonte em busca de seus braços que sabem tão bem envolver o meu corpo;

Quando olho a lua me lembro das muitas noites em que namoramos com ela a testemunhar nossas promessas, nossos silêncios, nossos carinhos;

As canções, todas elas falam de saudade, de longas noites de espera, de dias cheios do vazio provocado por sua ausência;

Ah meu querido, volta, antes que a saudade seja maior que minha capacidade de suportá-la;

Tenho sonhado com você todas às noites. Não quero mais sonhar. Quero-o comigo ao acordar.

Quando falo com você ao telefone sinto vontade de sair voando em sua direção, de segurar sua voz junto ao meu ouvido e gravar o som de suas palavras em minha carne;

As muralhas da China nos deixam distantes, mas não nos separam;

Concordo com quem disse: “quem inventou a distância não sabia o quanto doía a saudade”.

Bom dia meu amor, aliás para você já é noite... AMO VOCÊ!



*Imagem pesquisada no Google.

Ângela M Rodrigues O P Gurgel
Enviado por Ângela M Rodrigues O P Gurgel em 08/09/2008
Reeditado em 18/12/2009
Código do texto: T1167520
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