Um fisgar

Tenho-te entre os dedos pelo espaço do tempo dilatado na sombra de uma encruzilhada. Depois, te deixo partir suavemente e me deixo na trilha entre orquídeas perfumadas. Minha alma espelha o sol do meio-dia. Calor, suor e marcha, assim seguem os corpos. Seguem, sem rumo na linha que divide espaço e tempo da margem de uma branca nuvem que saboreia a linhagem das estrelas...