Acordar
Um dia, bem cedinho, acordei... Meio sonolenta, quase não via nada a minha frente...
Ouvia um canto, macio... Feito brisa que alimenta o dia.
Sempre quis fazer música... Tocar meus sonhos... Feito cordas de um violão...
Tenho um que dedilho... Acaricio... Finjo que as cordas são caminhos... Em cada ponto uma nota... Uma anotação!
Ouvi... Parecia sonho... Lembranças... Algumas imagens vieram à cabeça... Algumas que eu guardo comigo, desde menina.
Uma delas é um campo... com flores vermehas... e outras brancas, bem pequeninas.. Outra imagem são corredores, escadas, arcos... Sempre faço arcos, nas paredes aqui de casa... Acho que é porque eu sonhei um dia...
Uma casa, com flores em moirões... Uma viola... E a vida fica mansa... Ao som melindroso da dança.
Eu acordei e, naquele dia... Vi um anjo... Tão reluzente que doeu em meus olhos... Imagem parada, não divina... Mas, em cumplicidade.
Coisas que penso, nas quais acredito... Sem reforçar... Sem alimentar... São grãos que me levam em direção de algo maior... Um dia de sol, com vento soprando, em rochas a água... Em dedos deslizam... outros... São dez, ao final do rito!
Sem pestanejar, encontrei-me em destino... Coisas nas quais acredito!... Sei bem separar o sentimento, em flores e vasos... Um se planta, o outro, plantado!... E a terra, alguém perguntaria, é o lacre... a base... o grude... O chão firme.
Sei que acordei, olhei e vi... Em mãos alheias um carinho envolto, que envolve meu corpo.
O viver tão rarefeito... tornou-se luz... Virou-me do avesso... É a vida cobrando a felicidade em peso!... Sou magrinha, bem pouquinha alguém disse ao me ver nascer...
O fato é que a luz.... Em mina d'água... estava ali... e eu fui buscar...
03:00
Um dia, bem cedinho, acordei... Meio sonolenta, quase não via nada a minha frente...
Ouvia um canto, macio... Feito brisa que alimenta o dia.
Sempre quis fazer música... Tocar meus sonhos... Feito cordas de um violão...
Tenho um que dedilho... Acaricio... Finjo que as cordas são caminhos... Em cada ponto uma nota... Uma anotação!
Ouvi... Parecia sonho... Lembranças... Algumas imagens vieram à cabeça... Algumas que eu guardo comigo, desde menina.
Uma delas é um campo... com flores vermehas... e outras brancas, bem pequeninas.. Outra imagem são corredores, escadas, arcos... Sempre faço arcos, nas paredes aqui de casa... Acho que é porque eu sonhei um dia...
Uma casa, com flores em moirões... Uma viola... E a vida fica mansa... Ao som melindroso da dança.
Eu acordei e, naquele dia... Vi um anjo... Tão reluzente que doeu em meus olhos... Imagem parada, não divina... Mas, em cumplicidade.
Coisas que penso, nas quais acredito... Sem reforçar... Sem alimentar... São grãos que me levam em direção de algo maior... Um dia de sol, com vento soprando, em rochas a água... Em dedos deslizam... outros... São dez, ao final do rito!
Sem pestanejar, encontrei-me em destino... Coisas nas quais acredito!... Sei bem separar o sentimento, em flores e vasos... Um se planta, o outro, plantado!... E a terra, alguém perguntaria, é o lacre... a base... o grude... O chão firme.
Sei que acordei, olhei e vi... Em mãos alheias um carinho envolto, que envolve meu corpo.
O viver tão rarefeito... tornou-se luz... Virou-me do avesso... É a vida cobrando a felicidade em peso!... Sou magrinha, bem pouquinha alguém disse ao me ver nascer...
O fato é que a luz.... Em mina d'água... estava ali... e eu fui buscar...
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