ABRIGO
Abrigo
(Sócrates Di Lima))
Quando na noite tumultuada estiveres ao relento.,
Por falta de abrigo fraterno, sob a frieza do vento.,
Por falta de amor, perdida na noite escura,
Vem que te dou, toda minha candura.
Serei teu servo, porquanto, nosso amor sobreviver
E sob meus braços a vida toda hei de te proteger.,
Eleva o teu pensamento diante da luz de cada amanhecer.,
E me chama, e eu vou, feliz te socorrer.
Enquanto isto, vem, espera de mim mais do que podes me dar,
Pois eu te dou meu tudo e sempre estarei contigo.,
Já que proponho o meu amor sem ônus te dar,
E nele construir nosso permanente abrigo.