Esquinas , entendimentos e ventos.
"Sei que me procuras.
A cada esquina minha você pára e vasculha.
talvez se iluda.
o que quer tanto entender?
Não há tanto assim para saber.
Sou voz rouca, seca, gélida e pálida.
Sou eterna solidão.
Me abro em vértices e verto aquilo que lhe convém.
O que quer que eu diga?
Que pareces com vento revolto em mim?
Não direi aquilo que parece obvio.
Se te encanto, é uma honra.
Mas não sei até onde podes ir,
Mas não sei até onde posso ir.
Deixo que o movimento sutil nos embale, nos faça brincar...dançar...
e não me preocupo com o que se tornará."