pôr-do-sol
Vê aí o pôr-do-sol no horizonte do fim de nossa rua...
É sua a doce lua que vier depois
Depois me deito a dois em você
Sou eu quem vai dizer te amo antes de dormir nesta noite
Antes de me sentir pouco mais de um grão
Pouco mais datado a um passo de qualquer chão
São poucos os segredos que te olham dentro de mim
São soltos os beijos que te devoram entre o meio e o fim
Será o vermelho do céu do sol morrer?
Vê aí o horizonte pondo a noite em dia
Vê, te deita em poucas linhas
Fita,
Grita meu nome em teu lábio
Tinta caída do alto pôr-do-corpo sobre tolo vão de tantas vias.