A esmo....

Não o me chamar pelo no – me ... Mas ( rememorar ) lembrar quando

outrora ...

me chamavam de um jeito próprio.

É o deixar a esmo meus carinhos compelidos, soltos pouco a pouco em

teus

lábios

partidos...

A vontade de rir vinda nas horas que falo, quando espero

um abraço... O calar e dormir quando anseio escutar...

A carícia pungente , emudecida em prisão.

O falar de si, o não agir por comoção...

As acusações, a pretensão, em deturpar, tirar , puxar meu chão, ...

em minar o que

pulsa em mim... ((ainda...)) em me levar ao abismo, a loucura da ambição.

A distância que não me permite tocar. A frieza que me

leva ao

longe...

me afeta, dilacera, causa dor...

Gestos concretos moldam palavras. O gozo expurgado violentando memórias.

Da tua boca saem frases ásperas. Me negando até mesmo um olhar,

me pri – vando a visão (casual), reprimindo a tensão.

Só um instante peço...

Para que eu olhe em teus olhos e decifrasse a afeição.

Me nega olhar pra que em desespero

Eu lhe declare paixão...

Ecoa frio,distante, em outra di – men – são...

Só quero saber se me arrancou do teu peito! Se tua língua ferina é pra valer.

Se tua raiva fincou raízes, se logra novas diretrizes...

Se a amargura esmoreceu a paixão.

Se destroçou (noss)o amor...

Se (nos) devolveu a

solidão...

Solto gritos (mesmo) presos na garganta

Choro aflita por ver partir a esperança.

Lenina
Enviado por Lenina em 21/08/2008
Reeditado em 21/08/2008
Código do texto: T1139634
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