A esmo....
Não o me chamar pelo no – me ... Mas ( rememorar ) lembrar quando
outrora ...
me chamavam de um jeito próprio.
É o deixar a esmo meus carinhos compelidos, soltos pouco a pouco em
teus
lábios
partidos...
A vontade de rir vinda nas horas que falo, quando espero
um abraço... O calar e dormir quando anseio escutar...
A carícia pungente , emudecida em prisão.
O falar de si, o não agir por comoção...
As acusações, a pretensão, em deturpar, tirar , puxar meu chão, ...
em minar o que
pulsa em mim... ((ainda...)) em me levar ao abismo, a loucura da ambição.
A distância que não me permite tocar. A frieza que me
leva ao
longe...
me afeta, dilacera, causa dor...
Gestos concretos moldam palavras. O gozo expurgado violentando memórias.
Da tua boca saem frases ásperas. Me negando até mesmo um olhar,
me pri – vando a visão (casual), reprimindo a tensão.
Só um instante peço...
Para que eu olhe em teus olhos e decifrasse a afeição.
Me nega olhar pra que em desespero
Eu lhe declare paixão...
Ecoa frio,distante, em outra di – men – são...
Só quero saber se me arrancou do teu peito! Se tua língua ferina é pra valer.
Se tua raiva fincou raízes, se logra novas diretrizes...
Se a amargura esmoreceu a paixão.
Se destroçou (noss)o amor...
Se (nos) devolveu a
solidão...
Solto gritos (mesmo) presos na garganta
Choro aflita por ver partir a esperança.