A Espera de um próximo dia
Tudo inicia-se com o encontro de nossos lábios, o qual prolongado, lento, gostoso, onde me faço saboreador de tua saliva que molha minha boca e que envolve-me, e impulsiona minhas mãos a tua nuca, que em instantes depois aperta tua cintura, trazendo-a para o mais próximo de mim, alem do limite da distância, onde nada mais passa entre nossos corpos.
As batidas não compassadas de nossos corações acelerados nos fazem sentir o clímax de nosso beijo. Em um segundo paro, coloco-te contra parede de costas, acaricio sua nuca com meus lábios, com meu hálito quente, soprando devagar, a faço respirar profundamente acompanhando meus pensamentos ao deslizar de minha boca pelo teu rosto macio, suspirando, beijando e sentido a suavidade de teu perfume
Beijo-lhe, e encosto meu corpo ao teu, sentindo teu calor, teu coração, teu corpo. Nossa! tu virastes e em um abraço forte e envolvente e sempre com maravilhosos beijos, fomos em direção ao quarto, a coloquei em meus braços, em minha cama te deitei, tirei tua blusa cor vinho, e reiniciei um novo passeio de minha boca pelo teu corpo, desta, pelas tuas costas nua.
Respirando profundamente, acariciando, beijos lentos, sopros, toques suaves. Viro teu corpo e repito os carinhos em tua barrigudinha, tocando suas curvas, suas pernas, olhando o arrepio de tua pele, continuo em direção a tua boca a qual com beijos efervescentes e rápidos quem dão outro clima ao nosso momento.
Com tuas mãos cravadas em minhas costas, abraça-me fortemente, e eu sinto suspiros ao meu ouvido, sinto-te inteiramente ali, comigo, onde já estou entregue a tu, bela morena. Corpos envolvidos, carinhos por todo corpo em um movimento continuo, proporcionando-nos um prazer inimaginável, ao limite do inconsciente, nos levando próximo ao infinito.
Transpira em minha pele o cheiro, o resultado do calor amoroso que trocamos, que criamos em um universo particular de dois amantes unidos em um só lugar, dividindo-se, entregues um ao outro.
Ao esgotar de nossas energias, não significava o fim, enamorados continuávamos em um abraço simples, mas presente, e ali trocávamos sorrisos de satisfação.
Infelizmente, não minha vida, ou pelo menos não pertence a ela, não por inteira. Nem sei quando te encontrarei naquele universo novamente.
A distância que não existe nos separa. Aprendo a viver assim com a dor da saudade, em ver a chave de meu corpo, e não usa-la para me libertar. Ela completa minha pele, meus pensamentos e minha felicidade e apenas aqui me faço um amante, a espera de um próximo dia que talvez, quem sabe quando.