*** Cálices bordôs ***
Magnólias com seus cálices bordôs
Erguem-se em brinde a o outono...
Nesta pálida manhã!
Brindo a noite...
Pelo extravio do sono!
Desistí... De suborná-lo
Contando carneirinhos!
Fiz contrários caminhos
Deixei que minha alma
Andasse por becos estreitos...
Pedregulhosos!
Estropiei-me nas andanças
E varias vezes caí !
Ferindo a esperança...
Em sentimentos de abandono
Asfixiado entre heras!
Numa confusa tentativa...
Permaneci entregue às quimeras!
Fechando os olhos...
Esculpindo caminhos de volta!
Numa esquina deparei-me
Com o sono...
Em outra... Sonhos ofereceram-me escolta!
Acordei nesta manhã de outono!
Brindo o tempo... Do sonho o dono!
E as Magnólias a minha porta!
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15/08/2008
( Magnólias foram minha primeira visão à o abrir minha janela nesta manhã... suavizando uma noite insone.... )