Apologia à Mulher ( XXVI )

Quantas estrelas têm no céu,

Quantos peixes existem no mar,

Se você não sabe responder,

Também não deveria perguntar.

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Para alegrar nossos corações,

Vamos misturar as alegrias,

Eu vou falar das exceções,

E você do dia-a-dia.

E se divergirmos de opinião,

E alguém pensar que é antipatia,

Não ligues muito para o que possam falar sobre nós,

Só os invejosos gostam da hipocrisia.

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Quando o sol se põe no fim da tarde,

Eu olho para o horizonte e mentalizo em você,

Aflora em minha mente os meus sonhos de menino,

Parece que eu não consigo te esquecer.

Se a noite vem chegando de mansinho,

Eu durmo, mas não quero que o dia chegue logo,

E com ele traga um novo amanhecer,

Eu prefiro que a noite se estenda mais um pouquinho,

Pra dar tempo de sonhar mais com você.

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Já se foi o tempo de que namorar,

Era tão ou mais gostoso do que transar.

O sarro em toda a sua plenitude,

Dava asas a nossa imaginação,

Valia quase tudo,

Desde a mão naquilo como aquilo na mão.

Era excitante e durava uma eternidade,

Num cantinho do muro de uma rua quase deserta,

Fazia-se o que se julgava a coisa certa.

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Minhas melhores canções falam sempre de amor,

As rimas, as palavras e os versos reverenciam o jogo da sedução,

E se o amor naturalmente se torna mais eloqüente,

Muito mais envolvente se torna o ritmo da paixão.