Um poema do mundo disforme
Manhã seca e vazia de inverno
Cidade, edifícios e pessoas
Passam, mas quase imóveis
Faz uma manhã de amêndoa
Uma manhã disforme e indecisa
Cheia de propósitos antigos
Nos pensamentos, desafios
És ainda, contenda perdida?
Há também passados, eventos remotos
Horas cruéis e derradeiras
Hecatombes a todo o momento
Oh! Sensação estranha essa do tempo!
Organização horária de momentos
Do que foi e do que já é