Apologia à Mulher ( XVII )

Quando o amor bate mais forte em meu peito,

Me dá uma forte aflição,

Eu só respiro direito,

Quando seguro a tua mão,

E o meu coração com defeito,

Desfibrila de paixão.

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Quem te afaga com uma mão,

E te maltrata com outra,

Não merece o teu carinho,

Empurra ambas para o lado,

E vai saindo de fininho.

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Todas as palavras que eu escrevo pra você,

Tem um endereço certo,

Em se tratando de meu amor por você,

Eu não posso ser modesto.

Se eu não tive tudo nesta vida,

Pelo menos tive você para amar,

Você foi a coisa mais linda,

Que eu consegui levar para o altar.

Tudo que você plantar nesta vida,

Você colhe pra valer,

Se você plantar amor,

Alegria vai colher.

No final só vejo flores,

Enfeitando o meu jardim,

Foi assim que sempre foi,

E será até o fim.

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Se o futuro a Deus pertence,

De quem será o meu passado?

Ele é meu e a mim pertence,

Ele está na minha mente enraizado,

Mas quem puder conviver com o passado,

Vai poder superar o presente,

Você não é somente o que faz,

Mas também o que você sente.

Ao lado de um novo amor,

Consigo viver um bom presente,

Pois essa é a verdade que eu sinto,

E a minha verdade não mente.