Existências - Nulas e Plenas - Giselle Sato
Existem pessoas que entram em nossas vidas, com o único propósito de destruir. Minar as forças, envenenar a esperança, mentir e corromper. Encontram a porta aberta, sentam-se à mesa e partilham nosso pão. Iludem com truques baratos, demonstram apreço e amizade. Falsas.
Fingem tão bem que acabam incorporando o personagem que representam. Alguns acham que isto é ser esperto, no fundo sabemos que é falta de caráter.
Dignidade é forjada no berço, burilada na infância, lapidada durante toda vida. A honestidade começa no instante em que admitimos nossas falhas.
Temos a péssima mania de enxergar o melhor nas pessoas. Complexo de Pollyanna. Dar chances e tentar compreender as razões que as levam por caminhos tortos. Bobagens.
Os inconscientes tomam as atitudes independente do estrago que causarão. Quem disse que respeitam terceiros? Nem quartos.
Literalmente falando, atente para o habitat onde vivem. É a tradução mais perfeita da personalidade. Basta perceber os detalhes. Velharias guardadas como peças de coleção. Desconhecem a leveza, apegam-se aos cacos velhos. São obsoletos, não sentem que o tempo passou e ficaram para trás.
Porque esta amargura? Não sou de entregar os pontos, um tantinho mordaz, mas nunca pessimista. Culpa das decepções.
Não uma, duas, três... Várias.
Como uma avalanche de pedras quentes. Lavas incandescentes. Queimaram planos, crenças, mataram o amor e o poeta debochado tomou as rédeas.
Em uma espécie de catarse, vaguei por becos escuros e ruas sem saída. Talvez o tempo atenue a culpa que me aflige. O fardo das mágoas é pesado.
A Barca de Caronte aportou no Rio das Almas. Joguei na correnteza forte, bagagens e resíduos de lembranças. O condutor, meneou a cabeça em sinal negativo. Gentilmente apontou a terra firme, ainda não era hora.
Mesmo quando os dias tingem-se em cinza e só percebo os retalhos da dor, junto o impulso que me sobrou e fico de pé.
A doença fareja os fracos, marca os indecisos e mentirosos.
Pune com a cegueira da ignorância.
E no final dos tempos, são apenas vidas insignificantes em existências descartáveis.
Existem pessoas que entram em nossas vidas, com o único propósito de destruir. Minar as forças, envenenar a esperança, mentir e corromper. Encontram a porta aberta, sentam-se à mesa e partilham nosso pão. Iludem com truques baratos, demonstram apreço e amizade. Falsas.
Fingem tão bem que acabam incorporando o personagem que representam. Alguns acham que isto é ser esperto, no fundo sabemos que é falta de caráter.
Dignidade é forjada no berço, burilada na infância, lapidada durante toda vida. A honestidade começa no instante em que admitimos nossas falhas.
Temos a péssima mania de enxergar o melhor nas pessoas. Complexo de Pollyanna. Dar chances e tentar compreender as razões que as levam por caminhos tortos. Bobagens.
Os inconscientes tomam as atitudes independente do estrago que causarão. Quem disse que respeitam terceiros? Nem quartos.
Literalmente falando, atente para o habitat onde vivem. É a tradução mais perfeita da personalidade. Basta perceber os detalhes. Velharias guardadas como peças de coleção. Desconhecem a leveza, apegam-se aos cacos velhos. São obsoletos, não sentem que o tempo passou e ficaram para trás.
Porque esta amargura? Não sou de entregar os pontos, um tantinho mordaz, mas nunca pessimista. Culpa das decepções.
Não uma, duas, três... Várias.
Como uma avalanche de pedras quentes. Lavas incandescentes. Queimaram planos, crenças, mataram o amor e o poeta debochado tomou as rédeas.
Em uma espécie de catarse, vaguei por becos escuros e ruas sem saída. Talvez o tempo atenue a culpa que me aflige. O fardo das mágoas é pesado.
A Barca de Caronte aportou no Rio das Almas. Joguei na correnteza forte, bagagens e resíduos de lembranças. O condutor, meneou a cabeça em sinal negativo. Gentilmente apontou a terra firme, ainda não era hora.
Mesmo quando os dias tingem-se em cinza e só percebo os retalhos da dor, junto o impulso que me sobrou e fico de pé.
A doença fareja os fracos, marca os indecisos e mentirosos.
Pune com a cegueira da ignorância.
E no final dos tempos, são apenas vidas insignificantes em existências descartáveis.