Hoje sou fato

Eu sou o verbo falho, da tua inspiração.
Sou as raízes sem terra, que descompensam teu chão.
Mas, sou quem ilumina  o dia, com flores e plantas; montanhas... riachos... Exatidão!
Sou eu quem deixa a luz branda, quase falha  de teu coração.
E se por ventura, minhas mãos fossem um toque real... Aí sim, verá o que é falar com o corpo... em ato final.
Não sou sujeito, nem adjetivos, das bocas alheias... Não me importa o que falam... São apenas besteira!
Hoje sou fato... De um artifício gerado... Hoje sou bumerangue, no retorno imediato...
Não sou advérbio, separado entre vírgulas... Nem mentes que associadas a substantivos viram apenas expressão...
Sou o teu toque, em reta ou em dedos trançados, das mãos... Sou o absurdo itálico rito...Sou teu mito!



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