Aprecio-te, Manel

À um amigo do Porto, Portugal.

Aprecio-te no singular de tua humanidade

Na riqueza da tua alma

Que emerge do profundo azul dos teus olhos

São dizeres mudos aos ouvidos humanos

É outro código que usas

Cujos símbolos são o sorriso desenhado em teus lábios

O brilho refletido dos olhos

O jeito sem jeito de passares as mãos nos cabelos

O remexer incomodado de sentares

Todas as vezes que nos olhamos.