Alquimia demofisiológica
Noites desarmam a sobriedade. Desarmam-me. {Teça a quinta de um "si" em 120 DB.} Por que? Escuridão é pormenor sibilante; atrai a insegurança, trai a autoconfiança, persuade o homem ao hermetismo, me concede um abismo jardinado com auréolas futurísticas* - miragens...
*Auréolas futurísticas, projeções devassas da ebriedade intercursal noturna. Miragem. Adjetivo. Contudo, nossa mente -precursora da razão- aciona seu verbo e faz elefante voar. Asnos!
{Ascos}
Projete: um olhar em ângulo obtuso, transfundindo-me, suntuosamente, encravando meu supra-sumo egocêntrico no máximo do ibope. Dessa crucificação transborda efusão. {Percebe? Sofro da prática do recalque -insígne à lupa sociopsicológica.} Continue projetando. Desenrede essa transfixia, entorne este trago na noite, faça o dia me urdir: entorpeça-me.
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Enfim, a percepção da sobriedade é uma utopia demofisiológica, arbitrada pelo vosso ego marketista, também.
Gaste suas impotências, beba essa alquimia.