Pro se ando
Pro se ando...
Na janela aberta,
sem grades,
cortinas de voal,
dispostas à brisa faceira
convida à troca de idéias,
experiências,
vivências passadas, reminiscências...
Sob fragrâncias transparece tênue luz da vela,
como um sol particular...
Uma janela para debruçar-se e falar também do agora,
alongando-se sobre sonhos desejos,
quimeras...
Entregue aos devaneios,
lânguida senhora adorna o peitoril,
imagina aproximações ternas...
numa proposta singela,
sem receios.
Encontros de genuína afinidade,
com possibilidade de despir-se
de falsos conceitos sobre o si...
Num flash fugidia pétala de rosa
recorta o espaço silencioso
ganhando calçada e rua,
transgredindo, cindindo o cru asfalto.
Fica selado o convite,
agrado ao pé da janela, tênue esperança ...
Gracejando sob o olhar travesso do tempo,
em des- com- passado momento,
alma põe-se voar ...
Brisa morna acaricia o sino de vento,
serpenteiam miçangas cor de mel...
Ao longe, além mar, farol acende...
Um barco aporta, um amigo é chegado...
Quando sonhos rompem véus
Pessoas são como hinos
12/06/2004 corrig julho 08-
virgínia fulber ( além mar poetinha de alma )
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