Apologia à Mulher ( VIII )

“Mulheres do Brasil"

Chegou à hora de tirarmos de vez as Burkas das mulheres brasileiras. Chega de hipocrisias. Num país como o nosso onde as mulheres têm pouca representatividade tanto na Câmara como no Senado é chegada a hora de tentarmos transformar este estado de coisas que existe por aí.

Por séculos e séculos os homens sempre estiveram à frente desse país. Já passamos por períodos críticos como, por exemplo, o da Ditadura Militar que conduziu os rumos deste país durante um bom tempo e conseguimos sobreviver. Porque não darmos chance às mulheres agora. Lembrem, não temos nada a perder, elas são excelentes administradoras, sim. Precisamos sair da mesmice destes governos que desde o início de nossa existência, como terra civilizada, vêm sendo dirigidos pelos homens.

As mulheres evoluíram, hoje, são atuantes no mercado de trabalho, são maioria tentando habilitar-se às vagas existentes nas Universidades, enquanto sabemos que, comprovadamente, através de dados estatísticos, que os homens, nessa pretensão, vêm desistindo sistematicamente.

Quando viramos os olhos para o mundo, vemos que elas conseguem superar com muito mais esperanças e denodo os sofrimentos de uma guerra. São fortes e se superam, independentemente da religião e cultura de seus povos. Isto sempre ocorreu desde os primórdios da humanidade.

Precisamos acabar com a máxima de que, “Atrás de um grande homem existe sempre uma grande mulher”. Elas não precisam estar mais atrás, na sombra dos homens, e sim ao lado e porque não dizer na frente. Se elas são capazes, diante das circunstâncias, de cuidar da casa, dos filhos e acalentar a fragilidade e a carência dos homens, conclui-se que elas são as figuras principais de uma família como também a célula que agrega toda a sociedade. Logo, seria lógico e natural que essa figura principal teria o direito de também estar à frente dessa sociedade.

Portanto, parafraseando uma infeliz sigla que atormenta a vida de milhões de mulheres no mundo, poderíamos também adotar a nossa: MGE – Mutilação Genital Eleitoral.

Liberdade e independência para elas poderem ter a chance de dirigir o nosso país. Repito, não temos nada a perder e não perderemos. Quantas malas incompetentes já tomaram e continuam tomando posse neste país, e nem por isso foi o fim.

Precisamos acabar com esta vaidade descabida e machista de que só os homens podem governar este país.

Chegou à hora de tirarmos de vez as burkas das mulheres brasileiras.