ATÉ QUANDO SOFREREI POR AMOR?

Uma linda mulher olha no alto do céu

Sorri faceira e canta hinos de amor.

Seus olhos brilham como diamantes.

Sonha navegar no sopro do vento e

Pelos nevoeiros de chuvas e orvalhos;

Raios e trovões iluminam e ecoam estrondos,

O meu coração assustado, treme de emoção

O vento forte abala meus sentimentos,

Invade minha alma e um choro incontido,

Sai o pranto dolorido de um amor que acabou,

Os estrondos são as batidos do meu coração magoado

Que se desfaz em dores, lágrimas, mágoas

E se afoga na solidão e tristeza da alma;

Os cometas entoam um hino de dor e em soluços

Reclamam do sol e da lua que os deixaram sozinhos

Gemendo de dor e de saudade, sua luz

Pisca e desaparece nas nuvens;

Luz que se esconde na tristeza da alma

Onde raios, trovões, ventos, tempestades,

E pingos d’água inundam e destroem o belo jardim

Da saudade que outrora era um paraíso repleto de flores,

Hoje está triste e desbotado, sem luz e sem o brilho

De uma flor que desabrochou, sem o amor,

Deixa o amargo da solidão e da tristeza

Nasce a dor do desamor e do abandono.

O coração desolado pelo abandono lembra-me...

...até quando sofrerei por amor...

Esta prosa compõe o Dueto "TEU CHEIRO, SAUDADE QUE DOI"

RosanAzul & Silvanio Alves, publicado no recanto