Alguém bate a porta
Tok tok...
Quem é?
Estabeleceu o silencio
Que foi quebrado, com uma voz de mulher.
Sou Eu...
Poucas palavras mas que atingiu como uma adaga
Reconheci na hora
Quem estava do outro lado da porta
Aquela voz
Quantas lembranças
Algo do passado
No presente desperta aquilo que a muito já pensa
Lembra de tudo
E vê a diferença
Com um ruído chama a minha atenção
E pede:
Abre por favor, essa frieza esta congelando o meu amor...
O meu silencio...
...estou, lembrando agora da minha Dor.
O tempo passou...
A minha atenção se quebra
O passado trazendo o presente
De incertezas
Com palavras diretas mais sem clareza
Tenta, pensa, quebre a resistência,
Sou do tamanho que você imagina
Somente algo, ao seu lado é uma delicia,
Mas ao mesmo tempo se complica
Que começa mais sempre termina.
Abro a porta
E vejo o meu desespero
O reflexo do bobo, fraco, apaixonado,
Totalmente ingênuo.
Minha vontade era jogá-la na cama
E cobri-la de beijos
Estaria te merecendo ou me desmerecendo?
Ate mesmo jogando fora o que aprendi de mim mesmo
De quando fiquei sozinho no relento
Aonde a loucura era a válvula de esquecimento.
Mas o amanha chegava
Aumentando o meu sofrimento
Pensamento que oprimia o meu peito
Agora é o fim dos meus desejos
Pois não quero mais servir
De passa tempo.
Viverei
Ate quando tiver fôlego
Então tentarei de novo
E atenderei a porta
Mas não para você, pois deixei de ser louco.