Acima de tudo, o amor

Dia a dia deparo com situações ora reflexivas, ora revoltantes.

Reflexivas, quando sou capaz de racionalizá-las e contestá-las em minha mente. Revoltantes quando me recuso a compreender o porquê do dinheiro comprar tanta gente.

Vejo amores romperem-se, empregos desempregarem, famílias se dissolverem, pessoas se degradarem... enfim, a perda total de valores.

Um sem número de dissabores acontecendo diariamente. Angústia de quem ainda sente que a decência não é um puro veio romântico.

Certa vez, ouvi dizer que todo mundo tem seu preço. Tentei analisar e me peguei em pleno pecado. Pecado mesmo, porque o pensamento é meio ato. Interrompi minha análise e mergulhei dentro de minha verdade, meu íntimo, e descobri que sempre peco pela metade. Mas, existiriam apenas meios pecados? Porque isso, não mais me importa. As influências, estas sim, devem ser bem vigiadas por mim. Sentenciadas que estão ao sucesso ou ao fracasso, atento a cada passo, sei que um dia ainda vou ser melhor.

Influências... sim. Quando boas, não causam pesares. Alivia as tensões de tantas agonias. Quanto àquelas que geram ansiedade e tristeza, coloco minhas cartas sobre a mesa e assumo que realmente vivo em outro mundo. Talvez, um mundo feito de sonhos, onde as pessoas valorizem acima de tudo o amor.

DAN ASSUMPÇÃO
Enviado por DAN ASSUMPÇÃO em 18/07/2008
Reeditado em 02/04/2013
Código do texto: T1085882
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