Perdoa-me por ser assim

Não crês?

Um dos cadáveres, sou eu.

Não crês?

Um dos brutos, sou eu.

O ódio, o monstro, a mentira

explodiram as minas escondidas do meu destino.

Emboscada, pólvora, sangue

corromperam o meu coração.

Não tens medo de mim, nem crês... podes rir-se.

Mas, te recordes um dia deste covarde

que tem o canto e a alma aguilhoados dos horrores

infringidos a incautos e indefesos,

e se puderes, perdoa-me.