Apologia à Mulher ( III )

“A razão da vida”

A razão maior da vida foi definida, ainda, no paraíso, através da criação da mulher.

O dia a dia incessante, buscando o sustento da família, foi definido, no exato momento em que Eva incitou Adão a comer da maçã, da árvore proibida. Razão pela qual, Deus como castigo, puniu a mulher a viver, eternamente, na dependência do homem na procriação da humanidade. A partir deste momento ficou estabelecido que todo homem deveria procurar o seu sustento, através do trabalho, procurando nele uma forma de redimirem os seus pecados.

A mulher como companheira do homem, deveria, também, sofrer pelo mal que fora feito e, assim ficou determinado que a procriação seria através de um parto sujeito a dor e, que os meses de espera seriam de incômodo e, com a barriga cheia, tal qual a gula da maçã tivesse provocado.

O vermelho da maçã, como castigo à mulher, foi imposto através de uma menstruação mensal, com certo desconforto e lembrança pela tentação do fruto proibido.

O óvulo maduro significaria, talvez, o amadurecimento espontâneo da fruta no pé, que a mulher se quer deixou que acontecesse.

-------------------

“Quando nos envolvemos emocionalmente por alguém, às vezes perdemos até o bom senso”.

------------------

“A maturidade de uma mulher só acontece após o seu primeiro orgasmo”.

------------------

“Quando a menstruação de uma jovem acontece pela primeira vez, aflora a mulher, finalmente, para a puberdade”.

-------------------

“Enquanto entreolhávamo-nos , aconteciam mil transformações em nossos circuitos internos”.

-------------------

“A sucessão da vida acontece no estreito enlace de dois corpos”.

--------------------

“Os apelos da carne são quase sempre mais fortes que qualquer culto ou religião. Impede o consciente de conscientizar-se”.

-------------------