Retrós
Há momentos difíceis de explicar... Coisas que os versos ajudam.
Um riso que acalenta o dia... Um beijo que atravessa vias...
O olhar de quem te ama e nem sabe.
Ouvi silêncios, que me foram mágoas... Recebi palavras, que nunca foram ditas...
Um versejar de fatos, que intercalado a atos... Fizeram-me chorar baixinho, próxima aos joelhos...
Quem sabe um dia esse pensar passe... Vire lembrança solta e meu destino atravesse a cidade, o campo... O grito... E por certezas falhas, encontre-me na janela.
Sou o que há de mais sagrado, nesta minha vida de mudanças... Um querer bem à distância... Uma vontade de viver ao lago profundo e rito...
Quem sabe um dia... Mesmo que não aconteça de fato... Possa deslizar as mãos pelo rosto amigo... Desejar-te sorte... Desejar-te enfim...
Somos um ser confiante, em tese... Somos inconstantes, ao longo do dia remoto...
Se, entremeios e.... Meios-dias, encontrarmos a felicidade... De todo já serei feliz.
Na madrugada, tudo fica diferente... A vista da gente é aguçada... Não passa nada... Aumentamos coragens... Pulamos, feito gatos atrás de sonhos... Ou são os sonhos que nos procuram... Ainda não sei....
Mas, ao amanhecer, olhamos com a vontade alheia... Pulamos os sonhos... Temos nossa coragem amenizada pela razão...
Se, por ventura, olhar em meus olhos, na madrugada, verás os teus envoltos em beijos, deslizando em minha face... Mas, pela manhã, guardo-te com cuidado, pra ninguém, nessa vida, colher-te do peito meu.
A vida é esse disparate de vultos em peso... Gente que corre o dia, vira noite, esvazia a alma... Procurá-la em mim... É um retrós, tão atroz... Que eu não vejo, faz tempo!
23:09
Há momentos difíceis de explicar... Coisas que os versos ajudam.
Um riso que acalenta o dia... Um beijo que atravessa vias...
O olhar de quem te ama e nem sabe.
Ouvi silêncios, que me foram mágoas... Recebi palavras, que nunca foram ditas...
Um versejar de fatos, que intercalado a atos... Fizeram-me chorar baixinho, próxima aos joelhos...
Quem sabe um dia esse pensar passe... Vire lembrança solta e meu destino atravesse a cidade, o campo... O grito... E por certezas falhas, encontre-me na janela.
Sou o que há de mais sagrado, nesta minha vida de mudanças... Um querer bem à distância... Uma vontade de viver ao lago profundo e rito...
Quem sabe um dia... Mesmo que não aconteça de fato... Possa deslizar as mãos pelo rosto amigo... Desejar-te sorte... Desejar-te enfim...
Somos um ser confiante, em tese... Somos inconstantes, ao longo do dia remoto...
Se, entremeios e.... Meios-dias, encontrarmos a felicidade... De todo já serei feliz.
Na madrugada, tudo fica diferente... A vista da gente é aguçada... Não passa nada... Aumentamos coragens... Pulamos, feito gatos atrás de sonhos... Ou são os sonhos que nos procuram... Ainda não sei....
Mas, ao amanhecer, olhamos com a vontade alheia... Pulamos os sonhos... Temos nossa coragem amenizada pela razão...
Se, por ventura, olhar em meus olhos, na madrugada, verás os teus envoltos em beijos, deslizando em minha face... Mas, pela manhã, guardo-te com cuidado, pra ninguém, nessa vida, colher-te do peito meu.
A vida é esse disparate de vultos em peso... Gente que corre o dia, vira noite, esvazia a alma... Procurá-la em mim... É um retrós, tão atroz... Que eu não vejo, faz tempo!
23:09