Meu chão
Tem uma voz que clama meu nome... É o sonho que vem perturbar-me o sono...
Sinto um sorriso claro, em um vulto que abraça... Vejo o suor que desliza nas pálpebras fechadas...
Tenho nas curvas um foco do olhar, que mal vejo... Sinto um arrepio na pele... Um doce beijo...
Acordo assustada... Não entendo! O que faz aqui teu pensamento?!
São ruas o que queres em meu caminho... São cores de uma vida sem espinho...
E se, por ventura, fosse real o desejo que tenho... Por que seria agora, quando não me resta mais tempo?
Tenho um minuto... Não tenho saída... Um tempo ralo, que angústia traz....
O querer bem é saudade... Coisa que o mundo destrói...
Se, por ventura, és fatal... Somente eu tenho nas mãos a decisão... Não me faltes, agora, Tempo... Apenas um minuto é o que me resta em teu coração.
Ouvi palavras, com requintes de sabedoria... Ouvi crianças, que falam com emoção... Já vivi tanto, nessa vida... Meu tempo não se estende o quanto devia...
E se a vontade que me joga em lasso, resiste à razão que devo ter... São tuas mãos o laço que irá determinar meu rumo... Já não tenho muito o que fazer...
Se as palmas travam luta com o receio... São apenas encantos... São apenas perdão!
Minha reles vida de outrora, enfim, tem asas bem definidas... Serão o guia da estrada, serão elas minha firmeza... Meu chão!
19:15
Tem uma voz que clama meu nome... É o sonho que vem perturbar-me o sono...
Sinto um sorriso claro, em um vulto que abraça... Vejo o suor que desliza nas pálpebras fechadas...
Tenho nas curvas um foco do olhar, que mal vejo... Sinto um arrepio na pele... Um doce beijo...
Acordo assustada... Não entendo! O que faz aqui teu pensamento?!
São ruas o que queres em meu caminho... São cores de uma vida sem espinho...
E se, por ventura, fosse real o desejo que tenho... Por que seria agora, quando não me resta mais tempo?
Tenho um minuto... Não tenho saída... Um tempo ralo, que angústia traz....
O querer bem é saudade... Coisa que o mundo destrói...
Se, por ventura, és fatal... Somente eu tenho nas mãos a decisão... Não me faltes, agora, Tempo... Apenas um minuto é o que me resta em teu coração.
Ouvi palavras, com requintes de sabedoria... Ouvi crianças, que falam com emoção... Já vivi tanto, nessa vida... Meu tempo não se estende o quanto devia...
E se a vontade que me joga em lasso, resiste à razão que devo ter... São tuas mãos o laço que irá determinar meu rumo... Já não tenho muito o que fazer...
Se as palmas travam luta com o receio... São apenas encantos... São apenas perdão!
Minha reles vida de outrora, enfim, tem asas bem definidas... Serão o guia da estrada, serão elas minha firmeza... Meu chão!
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