Frente ao espelho, em monólogo, conjecturando as marcas da vida que nem são assim tão visíveis, vejo apenas um rosto que através dos olhos expressivos pedem que os instantes felizes cheguem trazidos pela luz de um novo dia.
Que algumas dessas marcas de expressão sejam suavizadas pela alegria de viver e saber que em algum lugar, dentro de um coração que desconheço, tenho um cantinho onde posso aconchegar o meu, nem que seja por breves instantes de pura ilusão talvez. Que este sentimento me torne suave e merecedora da aspiração maior, a felicidade. Nada peço além de um pouco de carinho, de uma palavra com ênfase para o coração que pede arrego.
Ser feliz é a meta de todos e acho ter esse direito, embora nada exija, apenas espero e há tanto tempo que já tenho medo de não reconhecer a felicidade, se ela bater à porta. Minha voz sufocou há muito o canto da sereia que clamava pelo marinheiro. Ela emudeceu ante o marasmo que deixei tomar conta de meu navegar. Deixei apenas que o vento falasse por mim, que as ondas do mar murmurassem minhas canções, que os pássaros gorjeassem sentimentos frente a vida. Hoje entretanto, frente ao espelho que reflete a imagem quase irreal de um rosto molhado pelas lágrimas que ninguém mais verá, faço o sentimento aflorar, sem arte, rude e fatal. Peço a mim mesma em silêncio e numa oração de esperança, que a vida prossiga tranquila, porém andando na direção certa, ao encontro do que certamente virá derreter meu coração com seu calor. Forte e sublime amor...
Que algumas dessas marcas de expressão sejam suavizadas pela alegria de viver e saber que em algum lugar, dentro de um coração que desconheço, tenho um cantinho onde posso aconchegar o meu, nem que seja por breves instantes de pura ilusão talvez. Que este sentimento me torne suave e merecedora da aspiração maior, a felicidade. Nada peço além de um pouco de carinho, de uma palavra com ênfase para o coração que pede arrego.
Ser feliz é a meta de todos e acho ter esse direito, embora nada exija, apenas espero e há tanto tempo que já tenho medo de não reconhecer a felicidade, se ela bater à porta. Minha voz sufocou há muito o canto da sereia que clamava pelo marinheiro. Ela emudeceu ante o marasmo que deixei tomar conta de meu navegar. Deixei apenas que o vento falasse por mim, que as ondas do mar murmurassem minhas canções, que os pássaros gorjeassem sentimentos frente a vida. Hoje entretanto, frente ao espelho que reflete a imagem quase irreal de um rosto molhado pelas lágrimas que ninguém mais verá, faço o sentimento aflorar, sem arte, rude e fatal. Peço a mim mesma em silêncio e numa oração de esperança, que a vida prossiga tranquila, porém andando na direção certa, ao encontro do que certamente virá derreter meu coração com seu calor. Forte e sublime amor...
04/07/08 *Marilda*