SIMBIOSE DE AMOR.

Sinto, muito, a tua falta!

Lembro-me, de haver te prometido não chorar,

Porém, a tua ausência me esconde o riso e

Traz à mostra as minhas lágrimas.

Estás freqüente em meu pensamento!

Recordo-me de nossas teses tão polémicas

Referindo-nos, sobremaneira, a tantos temas.

Quantas vezes deixavamos à lógica, tão eloquentes.

Defendiamos de modo diverso o amor.

Eu, os meios dele, o amor, se fazer chegar.

E tu que eu era apaixonada, uma romântica.

Talvez...

Entretanto, acredita-me.

O amor tem meios próprios, indiferente às fronteiras,

Traça caminhos em terras que a razão desconhece.

E não é milagre, não, acredita!

É princípio natural da reciprocidade de carinho.

Portanto, não te cerres! Abre-me, como antes

As portas do teu coração, quero contigo estar.

Recordo-te, ainda, sobre a simbiose de amor, a língua una...

A respeito da sublimidade de uma amizade - Que vai além!

Perpassando prá lá do infinito, muito, muito mais além deste.

Todavia, dizia-me, rindo:

“Que romântica!

Não creio em milagres”.

Queria poder sorrir

Porém, não dá, ainda.

Sinto, imensamente, a tua falta!

Mas, lembro-me ter prometido não chorar.

Que a paz seja contigo Gema Rara!

Com sinceridade não te esquecerei – Caro amigo.

Cláudia Célia Lima do Nascimento
Enviado por Cláudia Célia Lima do Nascimento em 04/07/2008
Reeditado em 04/07/2008
Código do texto: T1064341
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