Palavras ao vento jogo sempre.
Porque de um eco não tenho respaldo.
Palavras escritas inutilmente,
Ditas para a cegueira dos ouvidos,
E para a surdez de tantos olhos.
Estes que só se ocupam com a frivolidade.
Sorrisos, beijos e o tempero da falsidade,
Adornam a profunda superficialidade.
Cultivada no humo das aparências,
Que de demência e demência,
Bem alimenta a ilusão.
Sempre foi assim...
Então vou escrevendo,
Estas palavras na superfície do vento.
Porque em algum momento,
Estas encontrarão um repouso
Em algum coração.